quinta-feira, 11 de março de 2010

Dona Zefinha




Dona Zefinha é uma banda de música brasileira, autoral e independente, que mistura música, teatro e dança a partir de elementos sonoros, cênicos e coreográficos, invocando os arquétipos ancestrais das manifestações da cultura popular brasileira.
São elementos inspiradores: a música contemporânea urbana, a música tradicional rural, desde as origens “ibero-afro-ameríndia” da musicalidade brasileira a sua relação com outras culturas. A forte percussão, o baixo ”groovante”, a variedade dos rítmos e melodias que ora remetem a musicalidade renascentista e ora a música de raiz.
O show é peformático, recheado de poesias, improvisos e comicidade. Personagens estranhos que aparecem e desaparecem. O roteiro e a marcação cênica quebram a organização estática criando uma movimentação interessante no palco.
A participação constante da platéia, o tratamento despojado e teatral, torna o espetáculo cada vez mais versátil, elaborado e comunicativo, trazendo um tom de experimentação e universalidade.
Dona Zefinha vem se apresentando, desde 2001, nos principais palcos e eventos do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Recife, Olinda, Brasília e Campina Grande. Já tocou no mesmo palco com artistas nacionais como: Fagner, Domiguinhos, Elba Ramalho, Waldonys, Xangai e Lia de Itamaracá. No exterior participou de Festivais Internacionais na Alemanha , Coréia e Estados Unidos.
Recebeu os prêmios: “Nelsons” da Musica Cearense nas categorias banda revelação (2002) e melhor grupo de música urbana (2003). Lançou o 1º cd independente “Cantos e Causos” em 2002, participou de vários Cds coletâneas pelo Brasil e agora encontra-se divulgando seu 2º cd “Zefinha vai a Feira”, lançado em 2007.
Músicas:
Que Papo é Esse?
Eu vou cantar
Sussurrar no teu ouvido
Uma lôa de maracatu
Que é pra tu se admirar
Oi mulher
Que papo é esse?
O que é que há?
Oi mulher
Canta comigo balança
Se entrar na dança não pode parar
Senta a mão
A tinta vai descascar
Sai do chão
Poeira vai levantar
Senta a mão
A tinta vai descascar
Romã, romã, mandou mandar
Eu vou mandar você bater na lata
Pra tirar o som
Pra tirar o som você vai bater na lata
É massa bater na lata
A lata que se amassa
A massa que se agita
A gente grita: - Ela é bonita
Com seu "vuco-vuco" ligeiro e medonho
Lá vai Zefinha e Antônio
Debaixo daquele capucho
Voltou Zefinha com um bucho
Pra mais um Tonho chegar
Na lata de Pajeú
Fez seu primeiro tambor
A lôa que ele soprou
Eu vou agora sussurar
Oi mulher
Que papo é esse?
O que é que há?
Oi mulher
Canta comigo balança
Se entrar na dança não pode parar
UMA LADAINHA

Uma ladainha pro cartão de crédito
Uma oferenda pro talão de cheque
E mais uma prece para o crediário
Um terço, um rosário outra oração
Uma ação de Graça no banco da praça
Enquanto aguarda a procissão
Celular está mudo aluguel atrasado
Arroz de terceira sem gás no fogão
Olha a conta da luz
Livrai-nos da cruz!
Boletim da "Cagece"
Livrai-nos da peste!
E a escola do menino
Milagre divino!
Ela é particular
Eu me benzo, me prosto
Meu Senhor me cure
Plano de saúde não posso pagar
Três glórias amém
O juro aumentado
Assalariado devoto, cristão
Um fio do bigode como pagamento
É um sacramento pro macho varão
Graças a Deus que Deus existe
Graças a mim que tenho fé em Deus

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